A queratose pilar deixa um aspecto de 'lixa' na pele e é muito comum na região dos braços, um distúrbio dermatológico comum, principalmente na adolescência. De caráter fundamentalmente genético, essa doença também pode se manifestar por outros fatores, como desidratação ou até mesmo o uso de roupas muito apertadas.
O que é “pele de galinha” e porque ela acontece
A queratose pilar se caracteriza pelo ressecamento e aspereza da pele, além da hiperqueratose em torno dos folículos pilosos, isto é, pequenas bolinhas que surgem nos orifícios dos pelos e deixam a pele com um aspecto de “lixa”. Geralmente confundida com espinhas e foliculite, a “pele de galinha” acontece, principalmente, na região posterior dos braços, nas costas, coxas e glúteos. Além disso, é uma condição genética, mas que pode ser agravada em peles com tendência ao ressecamento ou a manifestações alérgicas (como a dermatite atópica, rinite, asma e bronquite, por exemplo).
Veja como prevenir e tratar a queratose pilar
Pela sua predisposição genética, o problema não pode ser prevenido, mas controlado a partir de algumas medidas:
- A exposição solar, por períodos curtos - com o uso de filtro solar, é claro -, pode ajudar a amenizar o quadro;
- Evitar o uso de roupas apertadas, já que o atrito excessivo tende a piorar a doença;
- Manter a pele sempre hidratada, preferencialmente com cremes que contenham ureia;
- Em casos mais extensos e graves, microdermoabrasão, peelings químicos e até a isotretinoína oral podem ser indicados.
A queratose pilar não representa riscos reais à pele
Apesar de ser uma doença, a “pele de galinha” não traz nenhum risco real ao paciente e seu tratamento visa a melhora da pele. No entanto, nada de pressa: os resultados vêm com o tempo! É preciso ter paciência.